Ciência que estuda culturas por meio da escavação de fósseis, materiais, pinturas, monumentos e objetos, a ARQUEOLOGIA conta histórias que não estão escritas. Para investigar costumes, ambiente e modo de vida de nossos antepassados, os arqueólogos buscam respostas em artefatos e ruínas, muitas vezes deixados sob a terra.
Com disciplinas relacionadas à História, Geografia e Antropologia, a ARQUEOLOGIA resgata a memória de sociedades por intermédio de pesquisas de campo em sítios arqueológicos. Nesses ambientes os profissionais da área usam técnicas para procurar objetos e vestígios de povos antigos. Além disso, locais que recebem grandes obras como hidroelétricas, estradas e metrô também são objeto de trabalho de arqueólogos. Eles realizam uma pesquisa prévia: antes das obras começarem, escavam e resgatam o passado através da preservação e estudo dos materiais encontrados.
As raízes da ARQUEOLOGIA remetem aos egípcios e gregos. Mas a ciência só evoluiu quando surgiram ferramentas mais elaboradas e foram criadas técnicas de escavação. E nenhuma época poderia ser tão favorável quanto o Iluminismo: um dos primeiros a desenvolver a ARQUEOLOGIA foi o filósofo inglês John Aubrey (1626-1697). Ele não só fez descobertas arqueológicas, como foi pioneiro no registro de artefatos do famoso – e misterioso – monumento de pedras de Stonehenge, localizado no sul da Inglaterra.
Ao longo da história, muitos outros pesquisadores se aventuraram nas pesquisas e escavações para desvendar o passado de outras culturas. Alguns dos grandes sítios arqueológicos são marcas de histórias das antigas civilizações reveladas ao mundo, como a cidade de Creta, nas Ilhas Gregas, Machu Picchu no Peru, e as Pirâmides do Egito. No Brasil, a ARQUEOLOGIA surgiu junto com outras disciplinas de história natural, que ganharam força no fim do século XIX, quando já estava instaurada a República. Aqui, as culturas indígenas foram as primeiras a serem estudadas e até hoje revelam surpresas aos arqueólogos.