Ciência médica que previne doenças e restaura saúde de animais domésticos e silvestres, a MEDICINA VETERINÁRIA é uma área que vai além do atendimento em consultórios e clínicas. Tais como os biólogos, os veterinários são apaixonados pela vida, e claro, pelos animais. Por isso, a área também permite atuação em diversos ramos da Medicina e saúde pública. Médicos veterinários podem, por exemplo, trabalhar em áreas de conservação natural e instituições de vigilância sanitária, inspecionando alimentos de origem animal.
A área permite a realização de pesquisas específicas voltadas para manutenção da saúde dos animais, bem como para a prevenção de zoonoses, doenças transmitidas aos seres humanos pelos animais e vice-versa. Portanto, além das disciplinas básicas de Medicina como histologia, citologia e anatomia, veterinários também devem ter no currículo matérias específicas, como bioquímica e biofísica de animais.
Os primeiros registros da MEDICINA VETERINÁRIA remetem ao ano de 3.500 a.C, quando egípcios e chineses já buscavam curas naturais para seus animais domésticos. Três mil anos depois, os gregos fizeram as primeiras pesquisas e experimentos com bichos. Mas foi apenas no século XVI, após a invenção do microscópio, que cientistas passaram a olhar com mais atenção os micro-organismos que causavam doenças em homens e animais. Surgiram assim novas possibilidades para carreira veterinária.
A cidade francesa de Lyon foi a primeira a receber uma escola especializada em MEDICINA VETERINÁRIA, em 1762. Posteriormente, Londres também inaugurou uma faculdade, que tratava especialmente animais domésticos e cavalos. No Brasil, o curso surgiu depois da fundação da Faculdade de Medicina (1815) e ganhou investimentos após o Imperador D. Pedro II visitar escolas de veterinária na França. Atualmente, diversas instituições de ensino públicas e particulares oferecem o curso que, tal como a Medicina, também ganhou desafios com a criação de vacinas e modernização de equipamentos.