Área que reúne habilidades da engenharia com as necessidades da agricultura, a ENGENHARIA AGRÍCOLA cria técnicas especiais para serem usadas no campo. Desde maquinários como tratores, moinhos, colhedoras e picadoras até armazéns e estufas, o engenheiro agrícola monta equipamentos para tornar a agricultura uma tarefa mais simples. Por isso, ele deve considerar todas as etapas de produção – desde o planejamento até a comercialização do produto final ao consumidor.
Além das máquinas usadas no plantio, controle de pragas, irrigação e colheita, os engenheiros agrícolas projetam ainda barragens e açudes, essenciais para irrigação ou geração de energia. Com apoio de profissionais de outras áreas, como Agronomia e Engenharia Ambiental, engenheiros agrícolas também realizam projetos e oferecem soluções para promover o desenvolvimento sustentável do agronegócio.
Criada para otimizar a produção rural, a ENGENHARIA AGRÍCOLA surgiu na Europa no início do século XX. O continente foi o primeiro a modernizar as colheitas, e as atividades no campo passaram a ser influenciadas por diversos tipos de profissionais, como engenheiros, físicos e geólogos. No início da década de 1930, os Estados Unidos despontaram como fabricante de novos equipamentos que facilitavam ainda mais as atividades agrícolas. No mesmo período foi criada na Bélgica uma comissão internacional especialmente para a área.
No Brasil, a maioria dos engenheiros direcionava trabalhos e pesquisas para as indústrias que começavam a surgir. Até que na década de 1970 foi criado no Brasil o primeiro curso de ENGENHARIA AGRÍCOLA, na Universidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul. O objetivo era qualificar engenheiros e agrônomos para novos desafios da agricultura e das florestas, levando em conta contextos naturais, políticos, culturais e econômicos de cada região.