Área que estuda a saúde bucal, a ODONTOLOGIA vai muito além do cuidado com o sorriso. Profissionais que escolhem a carreira diagnosticam e tratam doenças da boca e todo o seu sistema, composto pelos dentes, cavidades e até mesmo ossos da face e do pescoço. Podem também tratar cáries, fazer extrações e intervenções cirúrgicas, corrigir a mastigação, problemas estéticos e até mesmo solucionar distúrbios do sono.
Na área acadêmica, graduados em ODONTOLOGIA encontram diferentes possibilidades de pesquisas. Elas podem ser integradas a outras disciplinas da saúde, como medicina e nutrição. Há, por exemplo, avanços tecnológicos em pesquisas com câncer de boca e cirurgias de lábio leporino e fenda palatina – fissuras que surgem no céu da boca, ainda na gestação.
Como as dores nos dentes sempre afetaram o bem-estar dos seres humanos, os primeiros registros da história da ODONTOLOGIA remetem ao século 7 mil a.C, quando hindus (habitantes da atual Índia) criaram os primeiros artefatos para realizar extrações. E imagine que até o século XVI, as barbearias também serviam como consultórios. Dentes doentes eram removidos lá mesmo, com equipamentos bastante rudimentares e sem anestesia.
O primeiro médico dedicado à ODONTOLOGIA foi o francês Pierre Fauchard. Em 1723 ele lançou a obra 'O Cirurgião Dentista: o tratamento dos dentes', com descrições detalhadas de tratamentos e práticas de extrações. Cinco décadas depois, surgiram as primeiras 'cadeiras de dentistas'. Feitas de madeira, elas já acoplavam os equipamentos na lateral. E apenas em 1840 surgiu em Baltimore, Estados Unidos, a primeira escola de ODONTOLOGIA – que até hoje recebe futuros dentistas.
Com a chegada do século XX e das novas tecnologias, a área evoluiu ainda mais. Foram inventadas as anestesias e os dentistas também passaram a se preocupar com a prevenção. Próteses, pontes, coroas, obturações e escovas de dentes passaram a ser comuns nos consultórios e fazem parte do cotidiano da profissão até hoje – incluindo ainda o uso de lasers e aparelhos ortodônticos.